Pequena Explicação de HFA

A respeito da mensagem onde está transcrita uma singela homenagem ao falecido Comte Azevedo Soares, cumpre-me esclarecer a razão pela qual tem no título Sócio nº 13. Sucede que já tinha enviado essa msg para a AEMAVCD ( Assoc Ex Marinheiros Armada Vila do Conde) na qual sou o sócio nº 13. Aproveito para informar que brevemente irei enviar algumas fotos das nossas catraias BALTAZAR e BRIOSA que pertencem à nossa Associação, e que já navegaram nas águas do Seixal, Ferrol, Arousa, São Miguel de Bouzas (Vigo), Aveiro, Lanhelas, Monforte de Lemos (Galiza), Rio Ave, Douro, etc, em encontros de embarcações tradicionais. Somos uns verdadeiros Marinheiros da quilha ao galope. E mais não digo que a seca já vai longa. Até dia 27/10 um abraço a todos. Helder de Almeida.

Homenagem ao Com. Azevedo Soares, pelo sócio n.º 13, Helder F. Almeida, 1.º Tenente Ref.

Corria o mês de Setembro de 1964.

Tinha eu acabado de entrar para a Escola Naval, dia 1, éramos cerca de 60 (sessenta) mancebos, que tencionávamos seguir a carreira militar naval, após concluirmos o 7º ano dos liceus (actual 12º ano).

Cada curso na Escola Naval tem um patrono, sendo o nosso, Hermenegildo Capelo (HC).

Estavam na Escola mais três cursos: 2º ano, curso Miguel Corte Real (CR), 3º ano, curso Oliveira e Carmo (OC) e 4º ano; curso Nuno Tristão (NT), sendo este o mais antigo, cujos cadetes da Armada seriam promovidos a Guarda-Marinhas em 11JAN1965. Pertencia a este curso (NT) o cadete Eduardo Eugénio de Azevedo Soares.

Estava o autor destas linhas num dia do já mencionado mês de Setembro de 1964 com mais alguns mancebos na parada da Escola Naval, numa sessão de praxe, como toda a gente sabe existe em todas as escolas militares do mundo, bem como nas Universidades. Aproximou-se de nós o cadete do 4º ano Azevedo Soares, que disse: "Atenção, como mais antigo aqui presente, digo que os oficiais de Marinha formam-se nas salas desta Escola a estudar, e não no meio deste granel aqui na parada! Todos os mancebos em acelerado já para as salas de estudo!". Assim aconteceu, tendo o nosso camarada conseguido safar-nos de levar uns porradões e algumas flexões, costumes usados nas praxes que funcionavam ( e funcionam) entre os primeiros 4 ou 5 meses, após a entrada na Escola Naval.

Passados muitos anos, na situação de Reserva como 1º Tenente, vim para Vila do Conde, onde encontrei o Capitão-de-fragata na Reserva, Azevedo Soares, fazendo parte do Governo como Ministro do Mar.

Quero aqui parar esta discrição para dizer que sou um frequentador assíduo da Biblioteca de Vila do Conde, tendo acesso, como é óbvio, a muitos assuntos relacionados com a nossa cidade.

Tomei conhecimento que durante décadas, a imprensa local, se referiu ao principal problema nº 1 de Vila do Conde, que era a situação do Porto e Barra.

A tal propósito merece a pena citar um dos parágrafos, do colóquio proferido pelo Dr. A. Sousa Pereira, na Primavera de 1958, no Círculo Católico Operário de Vila do Conde. Dizia o parágrafo: «A nós Vilacondenses, que não podemos deixar de recordar agradecidos, as campanhas que pelo Porto de Vila do Conde travaram o Dr. Luís Costa Maia, Dr. Pereira Júnior, Dr. Cunha Araújo e Dr. Elias de Aguiar (conseguindo que se iniciassem os trabalhos em 1929), referindo: "cumpre-nos retomar o bom combate desde há anos suspenso. Saiamos do silêncio em que nos temos confinado entristecidos e desesperançados !».

Perante estas e tantas outras inflamadas citações proferidas pelo Dr. A. Sousa Pereira e disponíveis em livro na Biblioteca Municipal "José Régio" quanto não estaremos gratos a este marinheiro Vilacondense, Comandante Azevedo Soares, quando Ministro do Mar, de uma "penada" só, resolveu um problema, que durante tantos e tantos anos era o problema principal do Porto e da Barra de Vila do Conde.

Só por isso, tal homem é digno de uma homenagem de todos os Vilacondenses.
Em Setembro de 2010, constou-se-me que tinha falecido este nosso amigo e camarada. Foi um erro de informação, quando quem tinha falecido tinha sido, o Dr. Alfredo Azevedo Soares, seu irmão. Comuniquei-lhe o engano, mal sabia eu que era a última vez que o via.

Gostaria de deixar aqui uma dica a quem de direito, para se fazer uma justa homenagem ao Comandante Azevedo Soares. Bem o merece! facto porque não podia de forma alguma deixar de dizer algo acerca deste grande Vilacondense, que conheci há quase 50 anos, era meu amigo e camarada militar.

Assim, como sócio da Associação de Ex-Marinheiros da Armada de Vila do Conde e amigo do falecido Comandante Azevedo Soares, publico, aqui, esta justa homenagem.

Vila do Conde, 30 de Janeiro de 2011

Hélder Figueiredo de Almeida

1º Ten. Ref.

Sócio nº 13

ENCONTRO MENSAL DE SETEMBRO

Na passada terça-feira, dia 25 de Setembro, no CMN, realizou-se o almoço da Tertúlia HagaCê.

Para o convívio e degustação de pratos diversos, regados a Terras de Pó, compareceram o F. Pires, Centeno, Macedo, Crujeira, Gaspar, Sadler e Carrasco.

A refeição decorreu animada e chegámos ao fim sem que alguém falasse de “serviço” (leia-se crise…), pelo que os digestivos tiveram de ser pagos por cada um.

 Após o almoço realizou-se a 4ª reunião de trabalho, com vista às comemorações do 50º Aniversário do Curso, cuja ata já foi enviada a todos os HC.

Aqui tivemos a presença de mais dois camaradas, o M. Coelho e Mamede.

O projeto do Programa será apresentado no almoço do “Dia do Curso”, em Outubro próximo, a fim de então ser sancionado.

 DISPENSADOS DA FORMATURA DO ALMOÇO

 

O GT HagaCê

ALENTEJO PROFUNDO (13)

Ao café mais medronheira, o Grupo Coral reuniu e presenteou-nos com modinhas alentejanas, bem do nosso agrado. Um dos componentes foi marinheiro eletricista.

 

  

Finalmente o Sadler teve de discursar mais uma vez. Agradecimentos ao Eng. Macedo, ao Grupo Coral e aos HagaCês participantes.

Gostamos dos discursos do Sadler

 

 Oferta da medalha do Curso

 

 Agradecimento do Eng. Alberto Macedo

E demos por finda a festa. Despedidas e regresso às origens.

A Velha e o Velho congratulando-se com o êxito de mais esta jornada HagaCê

FIM

ALENTEJO PROFUNDO (12)

Após o passeio dirigimo-nos ao Espaço Celeiros, sede do Grupo Coral e Etnográfico "Cantares de Évora" para o almoço. Só que, surprise, as instalações estavam encerradas.

Valeu-nos o Eng. Macedo que contactando o Grupo constatou que só nos esperavam para jantar… Que fazer?

Garantiram-nos que em menos de meia hora estávamos a almoçar e foi o que aconteceu.

Foram aparecendo os vários elementos do Grupo que cumprindo o cartão de detalhe à risca prepararam uma lauta refeição, talvez a melhor de todo o passeio.

 Após os frios vieram os quentes e depois doces maravilhosos

 

Só podes beber mais um copo!

ALENTEJO PROFUNDO (11)

A manhã do terceiro dia foi dedicada a Évora. Visita ao Centro Histórico e ao Museu de Évora, guiada pelo Engenheiro Alberto Macedo, perito da história desta região e irmão do Buza.

 

 Convento de Nª Srª da Graça, aonde está instalada a Messe

 

De lamentar a ausência da Mª Ermelinda, Manuela e Centeno, que tiveram de regressar a Lisboa após o regresso de Mourão.



NOTÍCIA HC

Conforme recente convocatória realiza-se na próxima terça-feira, 25SET, pelas 14.15h, no CMN a 4ª Reunião do Curso com vista às comemorações do 50º Aniversário do Curso.

Antes temos o almoço “Tertúlia HagaCê”.
O GT HagaCê

ALENTEJO PROFUNDO (10)

A expectativa para o jantar em Mourão era grande pois havia a hipótese de participarmos numa sessão de cante alentejano. Como destino a “Adega Velha”, mais conhecida pela “Tasca do Engenheiro”, cujo proprietário é o Eng. Joaquim Bação, ex-aluno do Colégio Militar, que dedica a sua vida à lavoura e ao seu restaurante de cariz marcadamente regional. Lá o fomos encontrar entre amigos do “copinho ao fim da tarde” cantando modinhas alentejanas.

 

Num ambiente castiço atacámos algumas entradas, sopa de cação e cozido de grão, enquanto o Eng. Bação de copo na mão procedia a registos de afinidades entre Escolinhas e o Colégio.

 

 O Sadler não conseguiu convencer o Eng. de que não era "asilante"...

 

"Meninos da Luz" em qualquer parte do Mundo

DIA DO HC

Foi expedida a Ordem do Dia ao HC nº 03 de 12 de Setembro de 2012 que convoca os HagaCês para o almoço de confraternização do 48º aniversário que se realizará no próximo dia 27 de Outubro.

 

O GT HagaCê

CURSO “OLIVEIRA E CARMO”

O Curso “Oliveira e Carmo” celebra este ano o 50º aniversário da sua entrada na Escola Naval.

As comemorações tiveram início em 15 de Maio com a visita de cumprimentos do Curso ao Almirante CEMA.

Contemporâneos na Escola e mais tarde nas diversas situações da vida naval, estabeleceram-se laços de amizade e camaradagem entre OC’s e HC’s.

Congratulamo-nos com este aniversário e felicitamos todos os camaradas do OC, não deixando de recordar aqueles que já não estão connosco.

O GT HagaCê

ALENTEJO PROFUNDO (9)

A viagem para Monsaraz decorreu bem, dispensando-se o passeio em Reguengos pela indolência que o bem-estar do autocarro provocou.

Desde manhã que passámos por extensos olivais, não deixando o nosso cicerone Macedo de mostrar e explicar as diferenças entre as tradicionais oliveiras de tronco retorcido com grande porte e as recentes culturas superintensivas de oliveiras de origem espanhola, mais pequenas e todas iguais.

A visita a Monsaraz não teve história. Pessoal disperso à procura de sombras, muita água e cerveja para refrescar.

NAVIO DE CRUZEIROS

Num passeio de fim de tarde por Santa Luzia, com bela vista sobre Alfama e o Tejo, deparei com um tipo de navio de que já tinha ouvido falar mas nunca tinha visto. Novidade para um terráqueo de há longos anos…

Após consulta na net julgo tratar-se do "Wind Surf", construído em 1990, o maior dos navios pertencentes à frota "Windstar Ships. Será"???

 

À esquerda a Igreja de Santo Estêvão