domingo, 29 de junho de 2014

sexta-feira, 27 de junho de 2014

EVENTOS DE JULHO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 23. Rendez-vous pelas 12.30h, seguido de almoço.
Reunião do Curso (23ª), nesta mesma data, pelas 14.15h, sobre o 50º Aniversário do Curso
Aniversários:
03 - (1945) --- Mário Alberto MONTEIRO SANTOS        
07 - (1944) --- Filipe Horácio PEREIRA MACEDO                    
10 - (1946) --- Francisco José COSTA PEREIRA            
12 - (1946) --- Carlos D´Orey JUZARTE ROLO             
21 - (1945) --- António Pedro MONTEIRO COELHO    
23 - (1945) --- João Manuel RIBEIRO FERREIRA                    
25 - (1945) --- João AZEVEDO COUTINHO                  
31 - (1947) --- Eduardo Manuel PIRES COELHO                       
31 - (1946) --- Jerónimo SÁ E CASTRO    
Também nascido neste mês, em 09 (1945), lembramos aqui o José VARELA CASTELO.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

ENCONTRO MENSAL DE JUNHO

Realizou-se ontem, dia 24, o almoço mensal da Tertúlia HagaCê no CMN.
Estiveram presentes o Menezes, Pires, Sacadura, Sadler, Gaspar, Ferreira e Carrasco.
Após o almoço realizou-se a 22ª reunião de trabalho, com vista às comemorações do 50º Aniversário do HC, para a qual também compareceu o Macedo.
Como habitualmente a ata será enviada oportunamente a todo o Curso.
O GT HagaCê

terça-feira, 24 de junho de 2014

NAVIOS DA MARINHA GUERRA PORTUGUESA DOS SÉC. XVIII E XIX (III)

NAU “D. MARIA I”
Sendo Ministro da Marinha Martinho de Mello e Castro foi lançada ao mar em Lisboa, a 18 de Dezembro de 1789, juntamente com a fragata “S. João Príncipe” e o brigue “Falcão”.
Fez parte da esquadra do Marquês de Niza que cooperou com a de Nelson, no Mediterrâneo contra os franceses e berberescos. A 6 de Março de 1795 regressou de Inglaterra, em catorze dias, fazendo parte da esquadra do comando de António Januário do Valle. Vinha desarvorada e em conserva da “Conde D. Henrique”, encalhando ao entrar da barra e safando no dia seguinte sem avarias importantes.
Ficou em Lisboa em 1807, quando a corte foi para o Brasil. Em 21 de Maio de 1808 os franceses deram-lhe o nome de “Cidade de Lisboa”, e esteve sempre armada para defesa do Tejo contra os ingleses. Foi a Cádis em socorro da “Fernando VII” contra os populares, e ali foi a pique pouca de violento temporal, tendo no porão perto cem peças de artilharia de bronze, que a regência do reino lhe tinha metido a bordo em 1810, quando Massena chegou com o seu exército às linhas de Torres Vedras, ameaçando a capital.
Era navio de muita guinda e pouco lais, de excessivo jogar e de más qualidades náuticas. Foi comandada numa viagem a Angola por Francisco de Paula Leite, que depois foi Visconde de Veiros. Nessa viagem desarvorou e esteve em risco de perder-se. O seu comandante, que já era chefe de divisão, passou ao exército com o posto de brigadeiro.
Dimensões: 177 pés de quilha, 47 pés de boca, 37 pés e 6 polegadas de pontal, 74 peças.
Este modelo, a seguir apresentado, pertenceu ao Museu da Ajuda.
(In “Modelos de Navios” que pertenceram ao Museu de Marinha, elaborado pelo Capitão de Fragata João Braz de Oliveira, em 1896).
Carlos Nunes Ferreira

segunda-feira, 23 de junho de 2014

NOTÍCIA HC

Conforme recente convocatória realiza-se amanhã, 24JUN pelas 14.15h, no CMN, a 22ª Reunião do Curso com vista às comemorações do 50º Aniversário do HC.
Antes, almoço da “Tertúlia HagaCê”.

43º ANIVERSÁRIO-2007 (XII)

 

 


segunda-feira, 16 de junho de 2014

NOTÍCIA HC

Sob o título “A INDÚSTRIA NAVAL PORTUGUESA. QUE FUTURO?” o nosso camarada Victor Gonçalves de Brito escreveu um interessante artigo publicado no número 979/maio, junho/2014 da Revista de Marinha. Sugerimos a sua leitura.                                                                                          

domingo, 15 de junho de 2014

NAVIOS DA MARINHA GUERRA PORTUGUESA DOS SÉC. XVIII E XIX (II)

CABREA ”SÃO SEBASTIÃO"
Construída pelos engenheiros construtores Luiz Silvério de Faria e António Maria de Faria, aparelhada pelo primeiro-tenente graduado da Armada Faustino José Marques, em 1840.
Pela singular ornamentação do beque parece ser este modelo o casco da Nau “S. Sebastião”, modificado e apropriado para a demonstração do aparelho da cábrea. A cábrea era sempre um navio antigo incapaz de navegar, e aproveitado para as referidas demonstrações. A última em serviço do arsenal de Lisboa foi a nau “S. Vicente”, antiga “Rainha de Portugal”, a qual foi lançada ao mar em 30 de Setembro de 1791. Fez parte da esquadra do Marquês de Niza, e da que foi para o Brasil, em 1807, com a família real.
A nau “S. Sebastião”, de 64 peças, foi presente da cidade do Rio de Janeiro a el-rei D. José I, em 1766. Em 20 de Setembro de 1793 saiu para o porto de Roses com a esquadra que transportou a divisão auxiliar a Espanha, composta de 6 mil homens que fizeram a guerra de Rossillon contra os franceses. Em 27 de Setembro de 1797 era comandada por Sampton Mitchel, capitão-de-mar-e-guerra ao serviço de Portugal, e saiu de Lisboa para cruzeiro.
Fez parte da esquadra do Marquês de Niza, que cooperou com a de Nelson no Mediterrânio. Em 1808, os franceses chamaram-lhe “Brazil” e vulgarmente “ Le Grand Dragon”, por causa da figura de proa. Foi a Cadix, Leorne, e em 1817 ao Rio de Janeiro levar o célebre iate real “Monte d’oiro”, o qual foi dentro do poço, entre os baleus da nau. Foi este navio que recebeu um talão de quilha virando de querena sobre barcaça, sendo o fabrico dirigido pelo hábil construtor naval António Joaquim de Oliveira, capitão-tenente.
Foi desmanchada em 1818 Junto ao reduto da inspeção do Arsenal de Marinha. Alguma madeira do arco da quilha foi aproveitada, em 1857, para a construção da escuna a vapor “Barão de Lazarim”.
(In “Modelos de Navios” que pertenceram ao Museu de Marinha, elaborado pelo Capitão de Fragata João Braz de Oliveira, em 1896).
Carlos Nunes Ferreira